Editora Caras promete recorrer de censura na cobertura da morte da atriz Cibele Dorsa

A Editora Caras anunciou por meio de nota que vai recorrer da decisão judicial que impediu a publicação de informações sobre a morte de Cibele Dorsa. A atriz e escritora de 36 anos caiu da janela do apartamento onde morava em São Paulo no sábado, 26,  e a polícia trabalha com a hipótese de suicídio. Se a decisão não for revogada, exemplares da edição desta semana circularão com tarjas pretas cobrindo os trechos censurados.

O site da revista Caras publicou diversos trechos da suposta carta de suicídio de Cibele, enviada à redação na próprio sábado. Segundo nota publicada nesta terça-feira, 29, a editora recebeu uma notificação judicial que proíbe mencionar “certa pessoa a quem a atriz se referiu em suas mensagens”.

Ainda segundo a nota, se a decisão judicial for mantida os exemplares desta semana da revista circularão “tarjados como em épocas de censura militar, devido ao fato de que todo o material do caso se encontrava em processo de impressão quando o mandado judicial chegou à editora”.

Os trechos da carta publicados no site de Caras foram reproduzidos por diversos veículos on-line e trazem críticas ao ex-marido da atriz, o cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda. No texto, Cibele também lamenta o suicídio de Gilberto Scarpa, seu noivo, que saltou da janela do mesmo apartamento em janeiro deste ano.

Em fevereiro, Cibele deu entrevista à Caras em que elogiava o ex-marido: “Doda contratou um serviço de homecare para que eu me sentisse melhor e o mais apoiada possível. Mesmo de longe, ele fez de tudo”, disse, referindo-se à atenção recebida após a perda do noivo.