• 05.03
  • 2012
  • 09:55
  • Marina Iemini Atoji

Projeto de reportagem colaborativa do IPYS Venezuela denuncia tráfico do "ouro azul" no país

Em projeto de reportagem colaborativa internacional promovido pelo IPYS Venezuela e pelo site arman-do.info, os jornalistas Emilia Díaz-Struck e Joseph Poliszuk investigaram por um ano o tráfico internacional de columbita-tantalita (coltán) na Venezuela. O metal, apelidado de "ouro azul", é usado na telefonia móvel, fabricação de computadores e indústria aeroespacial.

O trabalho foi realizado com apoio do International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ, Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) e contou com colaborações de Ignacio Gómez, do NoticiasUno de Bogotá, Marcelo Soares, do Brasil, Ricardo Sandoval Palos, dos Estados Unidos e Nari Kim, na Coréia do Sul.

O resultado pode ser conferido em reportagem publicada no último dia 4. A matéria mostra a falência das medidas do governo venezuelano em vigiar os depósitos do metal, localizados na fronteira do país com a Colômbia. Descobriu-se que, apesar de a exploração de coltán ser proibida na Venezuela, empresas estrangeiras retiram o mineral em grande volume: "O coltán é manejado à margem da lei, sem faturas ou registros de alfândega, e quase no anonimato, por meio de empresas de fachada."

Assinatura Abraji